Foto: Cristian Parente
Olá, tudo bem?
Sou um dos fundadores da Cia Tradicional de Comércio, desde 1996 venho empreendendo e trabalhando com bares e restaurantes, ajudando a criar o Original, o Pirajá, o Astor e Sub Astor, a Bráz, Bráz Trattoria e Bráz Elettrica, a Lanchonete da Cidade e o ICI Brasserie. Ao longo desses quase 25 anos, desenvolvi uma paixão radical pelo universo do entretenimento gastronômico, é lá onde encontro minhas mais saborosas realizações profissionais, descobertas culturais e grande parte dos meus prazeres sociais. Esse é o meu lugar no mundo. Um pouco por isso, decidi passar um período de reciclagem e pesquisa morando por um ano numa das mais inspiradoras e inquietas capitais mundiais da gastronomia: Nova York! Comecei, desde que aqui cheguei, a tomar notas sobre as experiências mais memoráveis que tive em bares e restaurantes da cidade. O hábito de anotar, fotografar e entender a história desses lugares foi me trazendo memórias e me provocando reflexões. Creio que tudo isso misturado e temperado do meu jeito, deu no “Devorando NY”, uma coleção bastante pessoal e informal de pequenas crônicas que passo a compartilhar com você. Espero, do fundo do coração, que você as curta tanto quanto eu estou curtindo escrevê-las. Quem sabe até você resolve dar um pulo aqui em Nova York e a gente se encontra pra trocar novas descobertas gastronômicas.
Super abraço,
Ricardo Garrido
Danny Meyer nem imagina (aliás, nem poderia, porque não tem a menor ideia da minha existência), mas ele foi meu grande professor de empreendedorismo gastronômico, matéria ausente na grade curricular das faculdades brasileiras e área de atuação ultracarente de referências de impacto.
Read MoreAnthony Bourdain, Peter Mayle, Bill Buford e Michael Pollan escreveram as mais irresistíveis páginas que li sobre o maravilhoso mundo dos comes e bebes. Mas Setting the Table, de Danny Meyer, é sem dúvida o mais importante livro de negócios ligados à gastronomia já escrito.
Read MoreJá divagamos por aqui, o mundo sem o Google era insuportável! Saí pela porta do Union Square Cafe, naquela longínqua sexta-feira de 1998, recompensado pelo acolhimento dispensado pela contagiante equipe da casa e animado pelos efeitos da garrafa de um ótimo Cabernet californiano.
Read More— É sua primeira visita? — Desculpe, não entendi? — respondi surpreso, gaguejando em inglês. — É a primeira vez que vocês vêm ao Union Square Cafe? — Ah! Sim, claro, é sim, é a primeira vez! — Então sejam bem-vindos! Muito bom vocês estarem aqui!
Read MoreMinutos após receber de Missy um maiúsculo “não” seguido de três pontos de exclamação como resposta para a proposta de sociedade num novo restaurante, Sean Feeney já estava de volta ao seu apartamento no andar de cima, debruçado sobre uma resma de folhas de sulfite, rabiscando ideias.
Read MoreOs últimos levantamentos confiáveis revelam que existem vinte e seis mil, seiscentos e quarenta e dois restaurantes em Nova York. Isso mesmo, você não leu errado. E mais de dez mil deles estão em Manhattan.
Read MoreÉ muito comum até para nova-iorquinos da gema mergulhar na divagação “por que eu amo tanto esta cidade tão louca? ”. Preços, trânsito, sacos de lixo e sirenes exorbitantes seriam problemas suficientes para nos mantermos a milhas dessa ilha, mas eis que cá estamos.... Por que raios?
Read MoreNova York não dá mole para ninguém. É apaixonante, irresistível, é inspiradora etc e tal, mas é também uma diva inquieta, ultra exigente, extremamente segura de si e, sim, rica, bem rica.
Read MoreSemanas atrás, chorei que nem criança vendo pela TV um ser humano de nome Eliud Kipchoge correr pelas ruas de Viena por 1 hora, 59 minutos e 40 segundos, perfazendo pela primeira vez na história os 42 quilômetros e 195 metros que compõem uma maratona em menos de 2 horas.
Read MoreDepois de longos 7 anos afastado da cena gastronômica, Keith McNally sentiu saudade do tilintar de pratos e copos, do entra e sai de gente interessante, da atmosfera do sucesso ao vivo. “Um projeto grandioso me fazia falta”, declarou à época.
Read MoreNuma manhã comum do longínquo ano de 97 do século passado, peguei o Estadão na porta dos fundos, fiz café, sentei na poltrona preferida, li as chamadas de capa e, automaticamente, puxei o Caderno 2.
Read MoreVou logo abrindo o jogo: sou inexplicável, incorrigível e visceralmente apaixonado por Nova York. Se você não é, pare por aqui, não perca seu tempo com este bat-texto. Mas se é um dos meus, acomode-se e seja bem-vindo.
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